domingo, 28 de abril de 2013

acreditem *


A sério que ainda tropeço em mim mesma? Nesta altura que já deveria saber percorrer-me de trás para a frente de olhos vendados, mas a verdade, é que ainda o faço de olhos abertos. São tantas histórias inacabadas nos meus pensamentos. É tão estranho, até porque algumas já deviam ter um ponto final e só têm reticências … depois há aquelas situações que eu faço uma força tremenda para não pensar em mais nada e mesmo assim, os meus olhos parecem um projector  É como se tivesse a viver tudo novamente, as imagens são tão nítidas que se torna possível parar no tempo.
Isto não passa de lamentações, mas é verídico. Eu não me sinto bem comigo mesma! Estou um pouco cansada de incertezas; de pessoas que se aproximam de mim e depois me deixam do nada; de amores mal vividos … tipo, isto incomoda-me, mas também, já me incomodou mais. A vida e o passar do tempo muda-nos isso é um facto. E sim, mudei e continuo a mudar, agora é cada um por si. Neste momento sou eu e apenas eu, nada mais.
Acreditem: A vida não é fácil para ninguém e com certeza que já houve alguém que te magoou. Não uses essa dor para criar barreiras, usa-a apenas para te sentires preparado para o futuro. 

Olgaloureiro

sexta-feira, 5 de abril de 2013

preciso, só isso*

Há dias para cá têm surgido coisas com as quais eu não tenho conseguido lidar. sou uma pessoa forte, mas não tanto quando toca a sentimentos. Sabes que és uma pessoa bastante importante para mim, temos uma ligação bastante forte, só nós sabemos o que nos une. não consigo ser indiferente ás nossas discussões, é inevitável.
Dou por mim, aqui sentada á frente de um ecrã que nada me diz, carregada de emoções que nem eu própria consigo explicar. Gostava que as coisas fossem mais simples e menos dolorosas. Está a ser complicado de digerir tudo isto, sinto-me a pior pessoa neste momento, sinto-me inútil e fraca. Apetece-me pegar numa mochila e ir para um lugar longínquo por uns tempos .
Preciso de organizar a minha cabeça, situar o meu coração e dar liberdade á minha alma.

Olgaloureiro